“Após ter aderido praticamente a uma teoria materialista da sociedade e a uma solução dialética das injustiças sociais, a lógica interna do pensamento, intrinsecamente perverso, do comunismo, o conduz a julgar-se doutor da Igreja, doutor de Deus. Seu impulso religioso mudou de objetivo. Fundou-se na matéria pensante para se tornar uma parte desse deus em evolução, que é a Humanidade, assumindo não somente seu dever material, mas seu dever moral. Daí por diante, não há mais nada a não ser a Humanidade. É para ela que ele remeteu este atributo de Deus: a justiça!”.
Marcel Clément, Le Communisme face à Dieu: Marx, Mao, Marcuse, Nouvelles Éditions Latines, Paris, 1968.
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