quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A entrevista de Lula ao Portal Terra


Lula por ele mesmo é digno de ser lido. Cândido e orgulhoso, um pavão em desfile. Nada esconde de suas más intenções revolucionárias.

Por Nivaldo Cordeiro

“Então, nós temos que se (sic) apoderar desta riqueza a bem do povo brasileiro, é um patrimônio do povo, não é um patrimônio da Petrobrás”. Lula, presidente do Brasil, ao Portal Terra.

Na entrevista concedida ao Portal Terral o presidente Lula destilou toda sua raiva contra o noticiário desfavorável ao PT e a sua candidata Dilma:

“O que acontece muitas vezes é que uma crítica que você recebe é tida como democrática e uma crítica que você faz é tida como antidemocrática. Ou seja, como se determinados setores da imprensa estivessem acima de Deus e ninguém pudesse ser criticado. Escreveu está dito, acabou e é sagrado, como se fosse a Bíblia sagrada. Não é verdade. A posição de um presidente é tomada como ser humano, jornalista escreve como ser humano, juiz julga como ser humano. Ou seja, temos um padrão de comportamento e julgamento e, portanto, todos nós estamos à mercê da crítica. No Brasil - , e foi o Cláudio Lembo que disse para o Portal Terra -, a imprensa brasileira deveria assumir categoricamente que ela tem um candidato e tem um partido, que falasse. Seria mais simples, seria mais fácil”.
Na verdade, quem se colocou acima de Deus e de todas as críticas é Lula. Ele está convencido de que fez o melhor governo de todos os tempos e que isso lhe deu o direito de reinar sobre a política e as instituições brasileira. O presidente não percebe que, enquanto no cargo que ocupa, ele é o maior magistrado do país. A posição do presidente não é a de um simples ser humano, ela é o próprio símbolo do poder nacional e precisa estar por sobre todas as facções políticas. Ao fazer da presidência um púlpito para propaganda eleitoral da sua candidata ele subverte o poder estabelecido na democracia, colocando-se como senhor de todas as forças políticas. Isso é ímpeto totalitário, é o narcisismo elevado é posição do poder de Estado. Um grande perigo para as instituições.
A imprensa tem um partido, sim, que são os fatos. Ela não pode ignorar as falcatruas e os malfeitos dos poderosos. Se faltar com o compromisso com os fatos ela perde o sentido de sua existência. O que Lula deseja é que a imprensa funcione como claque para seus discursos e suas ações, tidas por ele como as mais santas do mundo. Lula não esconde seu desejo de amordaçar a imprensa.
Mais à frente: “Quando nós tomamos a decisão de fazer a Conferência da Comunicação - nós já fizemos conferências de tudo que você possa imaginar, até de segurança pública -, quando fizemos a Conferência de Comunicação, alguns setores das comunicações participaram, algumas tevês participaram, algumas empresas telefônicas participaram e muitos jornais participaram. Ela foi feita a nível municipal, a nível estadual e nível nacional. Determinados setores da imprensa não quiseram participar e começaram a achar que aquilo era antidemocrático, que aquilo era não sei das contas. Eu não sei qual é a preocupação que as pessoas têm de a sociedade discutir comunicação”.
Lula oculta o fato óbvio de que o ordenamento das instituições não prevê a existência de tais conferências, que se pretendem substituir o próprio Poder Legislativo e virar linha legitimadora para as arbitrariedades do Poder Executivo. O chamamento das tais conferência é um embrião de golpismo, um exercício de sovietização do poder de Estado, um aparelhamento das instâncias de governo pelos militantes petistas que manipulam os tais movimentos sociais. Essa gente são os aloprados miúdos do PT, todos em busca de uma boquinha no Estado. Nas entrelinhas, o ávido anseio para controlar a internet: “Então, o que nós achamos é que o Brasil, independentemente de quem esteja na Presidência da República, vai ter que estabelecer o novo marco regulatório de telecomunicações desse País. Redefinir o papel da telecomunicação. E as pessoas, ao invés de ficarem contra, deveriam participar, ajudar a construir, porque será inexorável. Ninguém tinha a dimensão há 15 anos atrás do que seria a internet hoje”. Se depender de Lula e seus asseclas gente como eu não poderá ter liberdade de opinião.
Insistiu nas conferências: “É, por causa disso, ou seja, eles confundem populismo com popular. Eles não sabem o que é popular porque eles nunca tiveram perto do povo. Essa gente, essa gente que não gosta de mim, na época das eleições até sorri pros pobres, até fazem promessa pros pobres, mas depois das eleições... o pobre passa perto deles um quilômetro. Então, sabe, isso é uma confusão maluca entre o populismo e o popular. O que é o populismo? É um cara, sabe, que não tem nada a ver com ninguém e aparece fazendo promessas, aparece fazendo política demagógica. Não é o nosso caso. Todas as políticas minhas são decididas, Bob... Já foram 72 conferências nacionais, conferências que começam lá no município, vai para o Estado e vem pra cá. Algumas conferências participaram 300 mil pessoas até chegar na conferência nacional. E aí nos decidimos as políticas públicas. Então eles...obviamente eu acho que tem muita gente incomodada e eu não tenho culpa, eu não tenho culpa”. A má fé de Lula é óbvia em esconder que tais conferências são uma perigosa inovação comunista, é a cópia do modelo soviético aplicado ao Brasil sem nenhuma discussão com o Congresso Nacional. As conferência. são uma forma de golpismo.
Quando ele se refere à reforma política parece claro que quer acabar com os pequenos partidos, recriando alguma forma de bipartidarismo, no qual a oposição consentida seria uma variação esquerdista do próprio PT, que poderia governar como em regime de partido único. Lula prega a ditadura quando fala em reforma política. Ele prega o “centralismo democrático” nos partidos que permanecerem. Nas suas palavras: “Então, veja, eu mandei duas propostas de reforma, de coisas que precisariam mudar para poder melhorar a política brasileira e que não foi votado. Nós mandamos, por exemplo, a regulamentação do financiamento de campanha, para acabar com o financiamento privado e ficar com financiamento público, que na minha opinião é a forma mais honesta de se fazer campanha neste País, a fidelidade partidária... porque o que é o ideal? É você ter partido forte para você negociar com partido. Isso faz parte da democracia. Quando você faz coalizão com partido político você estabelece regras nesta coalizão, você partilha um poder com essa coalizão. Agora, do jeito que está é quase que impossível, porque a direção dos partidos não representa mais os partidos”.
Sem nenhum pudor Lula confessa sua ingerência institucional na campanha eleitoral: “Deveria ser, deveria ser cobrado quem perdeu. Quem não conseguiu fazer o sucessor, porque o sucessor é uma das prioridades de qualquer governo para dar continuidade a um programa que você acredita que vai acontecer. Imagina se entra no Brasil para governar alguém que resolve querer voltar e privatizar a Petrobrás? (pausa) Onde vai o pré-sal? Ou alguém que resolva não mudar a lei e permitir que a lei do petróleo continue a mesma? A gente sabendo...o contrato de risco é quando a gente corre riscos. Mas quando a gente sabe onde tá bichinho do ouro preto, por que a gente vai fazer contrato de risco? Então, nós temos que se apoderar desta riqueza a bem do povo brasileiro, é um patrimônio do povo, não é um patrimônio da Petrobrás. Então, nós temos medo de que este País sofra um retrocesso. Por isso que eu tenho candidato. Seria inexplicável para a sociedade se eu entrasse numa redoma de vidro e falasse: olha, aconteça o que acontecer nas eleições, o presidente da República não pode dar palpite”. É um cara de pau. Na verdade, quer impor a sucessora.
A imprensa noticiou que Erenice Guerra saiu do governo porque se calculou que o estrago eleitoral seria grande, contra a opinião de Franklin Martim. Lula na verdade jogou Erenice aos cães: “Veja, a Erenice saiu porque se ela cometeu um erro, que ainda vai ser investigado...porque, veja, as pessoas, todos nós seres humanos precisamos aprender o seguinte: nós nascemos, crescemos e morremos. Neste período de tempo, a gente tem oportunidade, a gente aproveita ou não aproveita. Tem gente que poderia ser um baita jogador de futebol, eu conheci trezentos que eram "o novo Pelé", nenhum foi. Eu conheci trezentos que iam ser grandes políticos, nenhum foi. Então, as pessoas, na medida em que têm uma oportunidade, as pessoas estão aqui para prestar serviço à sociedade. Se alguém acha que pode chegar aqui e se servir, sabe, cai do cavalo. Porque a pessoa pode me enganar um dia, pode me enganar, sabe, mas a pessoa não engana todo mundo ao mesmo tempo. E quando acontece, a pessoa perde. O que aconteceu com a Erenice é que ela jogou fora uma chance extraordinária de ser uma grande funcionária pública deste País”.
Mas Lula insiste que as notícias sobre o caso Erenice foram manipuladas. Ora, ou houve motivo para ela sair ou não houve. O sonho de Lula e de seus asseclas é que os atos sujos de seu governo não cheguem à opinião pública.
Um dos grandes momentos da entrevista é quando Lula reconheceu que fundou o Foro de São Paulo, a malfadada organização das esquerdas que quer restaurar na América Latina o terreno perdido no Leste europeu, como o naufrágio da ex-URSS. Nas suas palavras:

“Em 1990, eu tinha perdido as eleições para o (Fernando) Collor, mas eu tinha me convencido que nós tínhamos criado uma força política importante no Brasil. E resolvi propor a convocação de uma reunião de toda a esquerda na América Latina. Tinha regiões em que se discutia muito que a única saída era pela via armada, tinha lugares que começavam a discutir mais fortemente a democracia... O dado concreto é que nós fizemos uma reunião em junho de 1990, no Hotel Danúbio, em São Paulo, eu lembro que era Copa do Mundo, era um sucesso, lembro que a única coisa que unia os argentinos era o Maradona. E lembro de países pequenos que tinham 18 organizações de esquerda, que foram para a reunião. Treze, doze, quatorze. E essas pessoas não conversavam entre si. Ali nós começamos a estabelecer um debate sobre a necessidade das pessoas acreditarem que pela via democrática era possível chegar ao poder. Eu era a prova de que era possível chegar ao poder pelas eleições diretas. Nós criamos o Foro de São Paulo. De lá para cá, todos os países da América Latina e América Central, com exceção de Cuba que já tinha seu regime anterior, chegaram ao poder pela via eleitoral. Todos. O mais recente foi El Salvador, que o Mauricio Funes chegou ao poder. O Evo Morales... você quer bem maior para a Bolívia do que um índio ser presidente da República? Antes era eleita gente que nem sequer falava a língua deles! Eram loiros de olhos azuis. De repente, você elege um companheiro como o Evo Morales, que crescem as reservas, cresce o PIB, cresce a distribuição de renda... Por quê? Porque ele tem vínculo com aquele povo e sabe que tem que cuidar da parte mais pobre. Então, eu acho que houve um avanço excepcional na América Latina. Também acho que a rotatividade no poder é importante. Defendo isso porque acho importante a prática democrática. Se vai ser dois mandatos, três mandatos, quatro mandatos, cinco mandatos... Nenhum americano hoje se queixa do (Franklin) Roosevelt ter sido presidente quatro vezes. Ninguém”.
Lula por ele mesmo é digno de ser lido. Cândido e orgulhoso, um pavão em desfile. Nada esconde de suas más intenções revolucionárias.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O PT e a Revolução Legal


Fernando Rodrigues Batista

 “Se a esquerda dissesse a verdade não existiria”. (Carlos Semprún)


A história contemporânea da manipulação do consenso começou com a invenção pela Revolução Francesa da “Nação Política frente o povo e a Nação Histórica”; do consenso que uma sociedade política impunha coativamente sobre a natureza, os interesses, os sentimentos e a vontade da imaginária. Nação Política sacralizada como pessoa moral, sujeito da soberania “popular” em lugar da soberania monárquica.
Este é o lugar de origem do que Vacley Havel denomina “uma cultura de mentiras”. Os principais instrumentos do consenso oligárquico são o medo, a propaganda – uma invenção napoleônica – e a delegação do poder atribuído ao povo mediante a ficção da representação.
No final de 1970, conforme apontou o egrégio jurista alemão
Carl Schmitt, o velho e experimentado revolucionário profissional espanhol, Santiago Carrillo, em seu livro Eurocomunismo e Estado, confessa sua convicção de que os métodos violentos da revolução ilegal de Lênin e Trotski de outubro de 1917 hoje em dia estão antiquados. Estavam em seu momento e em seu lugar quando se tratava do transito brusco de um país agrário à uma sociedade moderna, quer dizer, industrial. Como revolucionário comunista, estes métodos eram legítimos, mas não legais. Hoje, sem embargo, estão defasados, porque hoje se trata do Poder Estatal em sociedades industrialmente desenvolvidas. Já não são um modelo adequado para uma revolução comunista, e há que serem substituídos por modelos pacíficos, isto é, Estatalmente Legais.
Carrilho soube, pois, aproveitar as experiências do fascismo de Mussolini e do nacional socialismo de Hitler. O Estado não está morto, senão mais vivo e necessário que nunca; porque o ESTADO É PORTADOR DA LEGALIDADE, que realiza este milagre de uma REVOLUÇÃO PACIFICA.
A REVOLUÇÃO, por sua vez, LEGITIMA O ESTADO, como compensação do beneficio de uma REVOLUÇÃO ESTATALMENTE LEGAL.
Assim que Robert Gellately da o sub-título de seu livro sobre a Alemanha nazi de: “entre a coação e o consenso”. A oligarquia socialdemocrata na Europa, e também no Brasil, aprendeu muito das experiências totalitárias e, portanto, é mais sutil: em vez da coação física coage as consciências com o pacifismo e as condiciona mediante a propaganda, ainda que, respaldados pelo ressentimento, certa dose de coação moral e física seja necessária no que se refere, especificamente, aos inimigos da “democracia”.
A força do socialismo sempre se deveu a propaganda mais que à suas presunções de cientificidade.
Pode se aplicar sem reservas, ao socialismo, o que disse
Carlos Semprún: “Se a esquerda dissesse a verdade não existiria”. Hoje, o socialismo é uma ideologia da primeira metade do século XIX, que, não obstante a queda do Muro de Berlim, deve ser analisado sob o prisma da dialética hegeliana que lhe inspira – através de sua aplicação ao materialismo histórico –, que faz com que negue hoje o que afirmou ontem, assim como a aspirante à presidente Dilma Rousseff se vale das várias cirurgias plásticas para apagar, não sua evidente feiúra - o que é impossível -, mas sim, seu passado sanguinário a serviço do comunismo internacional.
Assim, a "nova versão" do socialismo hodierno "modificou" (ao menos em tese) os meios - pois o fim sempre é o mesmo - outrora utilizados para obtenção do poder, e agora pauta sua conduta nos malfadados e corrompidos direitos humanos e em nome da “democracia”, palavra tão prostituída como as meretrizes que o Plano Nacional dos Direitos Humanos almeja tornar profissionais, com carteira de trabalho e tudo; esse Socialismo hodierno, dizíamos, trasnformou-se em religião da política, uma forma de gnose, que só se sustenta como superstição; socialismo que evoluiu teologicamente – como salienta Dalmacio Negro – para uma mescla de liberalismo progressista e esquerdismo niilista e, para o laicismo radical, religião do niilismo, religião estatal, religião substitutiva.
Para preencher o vazio de sua periclitada ideologia mecanicista pseudo-científica, esse tipo de socialismo se fez porta-voz da contracultura anarquizante e das bio-ideologias – da saúde, da feminista, da ecologista etc. -.
Naturalmente, contribuem para sua sobrevivência enquanto superstição os interesses criados, o domínio que têm da cultura e a colaboração de seus “rivais” políticos, atraídos por suas práticas: a política socializante cria muitos cargos e empregos – comissão disso, comissão daquilo, uma patifaria generalizada, para não dizer um palavrão –, proporciona beneficio e subvenções – alguém tem idéia dos valores exatos que o governo e instituições estrangeiras têm investido no MST, ONGs de homossexuais, abortistas, indigenistas, quilombolas etc., etc.? -; facilita múltiplos negócios mais ou menos legais. Tudo isso a cargo do – honesto, porém muitas vezes míope – contribuinte.
O socialismo progressista é uma fórmula vazia, da qual compartem todos os partidos, de direita e de esquerda do consenso, para que possam viver muito a custa do “resto”, como outrora disse Bastiat.
Para consegui-lo, é essencial a falsificação do consenso social apresentando-o como consenso político: o da sociedade política, como se esta fosse a sociedade total.
No Brasil, o esgotado consenso “socialdemocrata” instaurado em 1985, para substituir a “Ditadura” militar pela “ditadura” dos partidos, tenta perpetuar-se. Atendendo aos fatos, pode se afirmar que se propõe a fundar uma nova Sociedade, um novo Estado, e uma nova Nação. Par tal fim, se aventura agora em aniquilar definitivamente o ethos tradicional, a Nação Histórica e o Estado Nacional.
É muito expressiva desta intenção fundacional o necrofilico decreto que aprovou o famigerado Plano Nacional de Direitos Humanos – 3, em todos os seus aspectos. Ante a ética política é uma grave irresponsabilidade, não obstante que em momentos de dissolução como o presente, se perdem as noções morais elementares. A espécie de aliança do PT com o terrorismo, tanto do passado (do qual foram agentes toda caterva que forma a cúpula do partido) como do presente (atribuição do qualificativo de Movimento Social ao MST, a concessão de status de refugiados políticos para o italiano Cesare Battisti e os paraguaios Juan Arrom, Anuncio Martí e Víctor Colmán, estes últimos acusados de planejar o seqüestro e morte da filha do ex-presidente daquele país Raul Cubas), constitui uma prova irrefutável.
Intelectualmente, no que concerne a tosca
“Comissão da Verdade”, copiada da legislação peruana e na mesma linha da lei de Memória Histórica espanhola, do companheiro Zapatero, o qual segue manso, mansinho, as coordenadas do Juiz comunista, Garzón, assim como o Molusco segue as do desprezível Tarso Genro; esta Comissão, dizíamos, do ponto de vista intelectual, cai no absurdo de pretender passar por verdades as mentiras que lhe convenham, alterando assim, a essência de um período crucial de nossa história, tencionando apagar o que sentiu vivamente o povo brasileiro, o que sentiram as mulheres de São Paulo e Belo Horizonte quando saíram à rua para protestar contra um Governo a serviço da Anti-Nação, pois, na “verdade”, foi esse sentimento que deflagrou o movimento redentor de 1964, despontado com a Marcha de 19 de Março.
Nem foram outros, como querem fazer crer os Iluminados hoje no poder, os objetivos fundamentais daquele movimento senão erradicar do País a subversão e o terrorismo perpetrados por Dilma, José Dirceu, Tarso Genro, Paulo Vannuchi etc., os quais, agora, superando o senso comum – que não possuem -, pretendem justificar tais condutas através de punições severas àqueles que dentro do marco de suas atribuições fizeram a contra-revolução em face de um governo que pretendia conduzir o Brasil para o Comunismo.Por outro lado, politicamente, o PNDH em geral, objetiva: dividir os brasileiros na aplicação do princípio “divide e vencerás” - através de seu apoio irrestrito ao MST, aos movimentos indigenistas e quilombolas -; captar clientelas ante o atrativo das indenizações vultosas; monopolizar a educação (substituindo a família nas funções que cabem a esta como decorrência da própria natureza, negando-lhe os direitos naturais), a qual seguirá os ditames da “moral do Estado” – distribuição de preservativos e anticoncepcionais nas escolas a revelia dos pais, educação sexual os preceitos Onusianos e conseguinte disseminação do homossexuailismo -; esfacelar (ainda mais) a instituição da família com o aborto e uniões contra-natura (de homossexuais, e conseguinte possibilidade de adoção de crianças por parte destes); substituir a religião pela ideologia estatal e legitimar a nova forma do consenso a custa, se preciso, do suicídio do ser nacional, procedente de nossas raízes históricas.
Para concluir, como dizia Leonardo Castellani, de saudosa memória, quatro coisas existem na ordem intelectual que são sumamente más: a ignorância, o erro, a mentira e a confusão, e esta última, onde estamos entrando, é a pior, porque trata-se já de demência.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Descoberto o real programa de governo do PT

Dirceu anuncia a agenda e o projeto autoritários do partido e avisa: “A eleição de Dilma é mais importante do que a de Lula”

Por Reinaldo Azevedo (*)

Caros, o artigo acabou ficando um pouco longo, mas acho que vocês suportam, né? Afinal, ninguém entra aqui para ler textos curtos, hehe. Em palestra a sindicalistas, José Dirceu apontou que direção pretende seguir o partido caso Dilma Rousseff seja eleita. Leiam o que ele disse no detalhe e depois cotejem com o que se tem escrito neste blog nos últimos quatro anos e, para os leitores mais antigos, com o que tenho escrito nos últimos 12 ou 13. Está tudo aí. Não será por falta de aviso.
Na segunda, o deputado cassado José Dirceu, um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff à Presidência, apontado pela Procuradoria Geral da República como “chefe da quadrilha do mensalão”, falou a sindicalistas na Bahia. Já comentei parte de sua palestra, em particular aquela em que ele se refere à liberdade de imprensa. A propósito: os petistas reclamaram da versão que circulou por aí e aqui: seria imprecisa. É verdade! Ele disse coisa pior — e revelou uma estratégia; já chego ao ponto. A íntegra da fala deste gigante está
aqui, com uma lacuna ou outra. Se vocês me pedissem para destacar a frase mais importante de sua intervenção, o emblema seriam as suas primeiríssimas palavras: A eleição da Dilma é mais importante do que a eleição do Lula porque é a eleição do projeto político, porque a Dilma nos representa.”
Na seqüência, Dirceu desenvolverá a tese, que é fato, segundo a qual Lula é muito maior do que o PT. Ele reconhece, e está certo, que o partido tem uma grande força e uma grande fragilidade: Lula! Sem a liderança carismática, a legenda jamais teria vencido duas disputas presidenciais e é muito provável que não tivesse agora o nome que lidera as pesquisas. Dilma foi uma invenção da figura maior do PT, surgida justamente da ausência de quadros, não do excesso. O escândalo não colou no Babalorixá, mas vitimou os medalhões, a começar do palestrante. O presidente está de tal sorte blindado que a população o vê ainda hoje, apontam pesquisas, como vítima de Dirceu! Assim, A eleição de Dilma é “mais importante” porque é a “eleição do projeto”. Qual projeto?
Dirceu resume assim a possível eleição da alaida:
“É a expressão do projeto político, da liderança do Lula e do nosso acúmulo desses 30 anos porque nós acumulamos, nós demos continuidade ao movimento social”. A fala do companheiro é horrorosa, uma espécie, assim, de stalinismo solecista, mas dá para entender muito bem aonde ele quer chegar. Dirceu toparia, assim, um pós-Lula com Aécio Neves, por exemplo? Só se fosse para usar e depois jogar fora. A proposta do partido é outra. Leiam:
Se nós queremos aprofundar as mudanças, temos que cuidar do partido e temos que cuidar dos movimentos sociais, da organização popular. Temos que cuidar da consciência política, da educação política e temos que cuidar das instituições, fazer reforma política e temos que nos transformar em maioria. Nós não somos maioria no país, nós temos uma maioria para eleger o presidente até porque fazemos uma aliança ampla. (…)”

Reforma política como instrumento da hegemonia petista
O líder petista não reúne exatamente as características de um intelectual — mesmo de um “inteliquitual petista”, este delicioso oximoro —, mas é evidente que essa fala, embora esgarçada, tem método, história e paternidade. É Gramsci! Ele está anunciando a seus pares — e não sabia que havia jornalistas presentes —  como pretende transformar em agenda da sociedade o que é uma agenda do PT. Para quê? Só para que todos sejamos mais felizes? Não! Ele está oferecendo o caminho para que o partido construa a sua hegemonia, como admitirá mais adiante. E que caminho é esse? Ele responde: “Cuidar das instituições” — imaginem o que isso significa. Com qual instrumento? Ele diz com todas as letras: “Fazer a reforma política”. Qual reforma política? Uma que transforme o PT em maioria. Essa que eles têm hoje, garantida pelo lulismo, que ainda depende de outras legendas, pertence à etapa do “acúmulo de forças”.

A guerra cultural
Dirceu sabe que não basta um petista chegar na televisão e dizer o que pretende para obter a adesão da população — não ao menos quando não se é Lula. Por mais que o Demiurgo continue por aí como animador da militância, o fato é que ele não poderá ser saliente a ponto de esmagar a figura de Dilma caso ela se eleja. Carisma para levar tudo sozinha, no muque, ela não tem. Como é que os petistas transformariam a sua agenda, em busca daquela maioria, na agenda da sociedade? A receita de Dirceu vai além de cuidar “dos movimentos sociais” e da “organização popular”.
Depois de lembrar que os ministros Alexandre Padilha e Orlando Silva e Lindberg Faria eram da UNE, ele afirma:
“(…) Nós temos que voltar a transformar o PT em uma instituição política. Uma instituição política tem valor, programa, instrumentos, sedes, atividades cultural, social, tem recursos que auto-sustentam, com o fundo partidário, porque nós temos que defender que exista o fundo partidário.”Ele quer mais recursos públicos nos partidos. E expõe o seu projeto:
“O fundo partidário brasileiro teria que ser duas, três vezes maior, que é a média do mundo. Então, nós temos que transformar de novo o partido para o que ele foi criado. É lógico que o PT é um grande partido político, tem força político-eleitoral, social. Nós já temos um acúmulo de políticas públicas, de experiência. Então, nós temos que fazer essa mudança no partido. Essa é a principal. E consolidar as nossas organizações populares, porque eles estão consolidando a deles. Você viu que agora eles criaram, eles estão criando, através das empresas, instituições para fazer disputa político-cultural e político-eleitoral, fundações, centros de estudo. Fora o que eles têm da mídia, do poder econômico. Podem observar. E estão mandando as pessoas para o exterior. Agora mesmo tiveram uma série de bolsistas, jornalistas, que vão para os Estados Unidos (…).Nós temos que fazer isso também. Mas nós temos que fazer sempre com alianças.”
Só um detalhe aí, leitor: “eles” somos “nós”, os não-petistas — que é como “eles” nos vêem. Essa fala é particularmente curiosa porque é consenso que os  ditos “movimentos sociais” e a maioria das ONGs são meras extensões do PT — como são as estatais, fundos de pensão, órgãos do estado. Contam-se nos dedos as “fundações” ou “centros de estudo” voltados, por exemplo, à defesa dos valores liberais. Notem, no entanto, que Dirceu as usa como uma espécie de ameaça para animar a militância.
Fazer a “guerra cultural”, promover o confronto de valores, tornar influentes as verdades do partido de modo que nem mesmo os replicadores se dêem conta de que divulgam uma agenda é um clássico do modelo gramsciano de organização partidária — adaptados aqueles fundamentos às necessidades presentes. Ora, lembremo-nos da máxima de Gramsci quando fala sobre o Partido, que chama de “Moderno Príncipe”:“O Moderno Príncipe, desenvolvendo-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais, uma vez que seu desenvolvimento significa, de fato, que todo ato é concebido como útil ou prejudicial, como virtuoso ou criminoso, somente na medida em que tem como ponto de referência o próprio Moderno Príncipe e serve ou para aumentar o seu poder ou para opor-se a ele. O Moderno Príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização de toda a vida e de todas as relações de costume”.
É o que pretende Dirceu. E quer contar com dinheiro público o suficiente para isso. Lembram-se daquele meu texto de 2004, que publiquei aqui — A incrível e triste história da joaninha boba e da vespa desalmada — em que denunciava a infiltração do PT nas instituições? Pois é. Está disponível para quem quiser ler. Eu afirmava que o projeto do PT era justamente esse que Dirceu anuncia.
Já está em curso
Dirceu está cobrando que o PT saia de uma certa acomodação burocrática, lembrando o quanto ele depende de Lula — o que é fato. E pede que exacerbe a guerra de valores, que já está em curso. Ao contrário do que ele diz, a presença do partido no que eles chamam “mídia”, com as exceções de praxe, é avassaladora. Ela ajudou Lula a satanizar o governo Fernando Henrique Cardoso e a inflar os próprios feitos. O PT já promove, e de maneira bem-sucedida, a tal guerra. Dirceu quer acirrá-la.
Dirceu pretende ser o Lênin de Passa Quatro do PT. Lênin fazia da mentira arma política mesmo nos intermináveis discursos feitos aos camaradas, extremando perigos, atribuindo aos inimigos poderes terríveis, que eles já não tinham, para manter a militância nos cascos. O “companheiro” faz o mesmo. E, então, entramos no capítulo da “mídia”.

A mídia
Afirma Dirceu: “O poder econômico se aliou com qual poder? Com a mídia. E qual é o poder que pode se contrapor ao poder econômico e ao poder da mídia no Brasil? É o poder político”.
Uau! O homem conta uma brutal inverdade à sua própria base política. Digam-me: o que seria esse tal “poder econômico”? Ontem, escrevi um post em que comentei a presença de dois grandes empresários no horário eleitoral de Dilma — gente que ou trabalha para o governo ou que recebe pesados subsídios. Os jornais estão coalhados de notícias sobre as dificuldades do PSDB para arrecadar recursos de campanha, enquanto a dinheirama de Dilma sai pelo ladrão. Quais setores da economia estão hoje alinhados, por exemplo, com o tucano José Serra? Não é segredo para ninguém que o grande capital, industrial e financeiro, se juntou à candidata do PT.
Assim, em que consiste esse tal “poder econômico” que estaria aliado à mídia? Dirceu conta uma mentira à sua turma porque isso mantém acesa a sua chama militante. E aproveito para fazer uma correção num texto que escrevi ontem e fazer justiça a José Dirceu. Noticiou-se aquie em toda parte que ele teria dito que José Sarney e Renan Calheiros não seriam éticos. Falso! Ao contrário, Dirceu os exaltou. Explico.
Logo depois de ter dito que o “poder econômico (?) se aliou à mídia”, ele afirmou que o “poder político” é o único que pode se contrapor a essa aliança. E acusou o jornalismo de perseguir esse poder “poder político” com as acusações de corrupção e fisiologia, mas de nada fazer contra “o poder econômico”. Mais adiante, referindo-se a Sarney e Calheiros, afirmou:
“Aquele movimento anti-Renan Calheiros, anti-Sarney… Vocês não vão acreditar que eles são éticos, né? Eles, evidentemente, o que queriam era romper a aliança nossa com o PMDB.”Atenção! Os não-éticos, segundo o Valente,  são os adversários de Renan e Sarney, os que criticavam os desmandos dos dois. Pensávamos que Dirceu, em sua fala, tinha expressado ao menos essa pontinha de bom senso. Ao contrário: ele está sustentando que as evidências contra os dois patriotas faziam parte de uma conspiração para romper a aliança PT-PMDB. Ele está acusando a “mídia” de pegar demais no pé dos políticos. Se eleita, Dilma tende a ter uma esmagadora maioria no Congresso. Podem esperar um grande alinhamento Executivo-Legislativo contra o jornalismo.

E agora a liberdade de expressão propriamente
Dirceu, de fato, não disse exatamente o que se publicou sobre a liberdade de expressão. Transcrevo (a fala é confusa, porém… clara!):
“Dizem que nós queremos censurar a imprensa. Diz que o problema é a liberdade de imprensa. O problema do Brasil é excesso, bom..., é que não existe excesso de liberdade, mas o abuso do poder de informar, o monopólio e a negação do direito de resposta e do direito da imagem - que está na Constituição igualzinho à liberdade. A Constituição não colocou o direito de resposta e de imagem, a honra, abaixo ou acima da proibição da censura e da [proibição da] censura prévia, corretamente, ou do direito de informação e da liberdade de imprensa, de expressão. São todas cláusulas pétreas.”
Ele ia dizendo, sim, que o problema do Brasil é “excesso de liberdade”, mas se conteve. Poderia pegar mal até para a sua turma. Então submeteu a fala a uma torção. Existiriam abuso do “poder de informar, o monopólio e a negação do direito de resposta”. Sei! O que seria “abuso do poder de informar”? Uma comissão petista talvez defina isso algum dia. E “monopólio”? O telespectador, o ouvinte, o leitor, o internauta não são livres para escolher o querem ver, ouvir, visitar, ler? O direito de resposta requer, sim, regulamentação, mas está sendo praticado.
Há aí uma agenda. Se vocês lerem a íntegra de sua palestra, ele deixa claro que outra batalha essencial do governo Dilma é a “democratização dos meios de comunicação”. As várias conferências promovidas pelo governo deixaram claro o que eles entendem por isso: CENSURA E CONTROLE. Ora, digam-me quem é que poderia definir o que é “abuso do direito de informar”…Talvez uma comissão de sindicalistas pelegos.

Encerrando por ora…
Dirceu expôs ainda a diretriz econômica, centrada no fortalecimento do estatismo — o que rendeu até elogios ao governo Geisel — e citou outras reformas que considera importantes, como a “tributária e o problema da terra”. E fica claro em seu texto que importante mesmo é isto: “Nós temos que repensar o sistema político brasileiro. E nós somos o maior interessado porque a direita está usando isso para desqualificar a política e para afastar o povo da política.”
“Nós”, no caso, são os petistas.
Não se esqueçam de que Dilma já flertou com a proposta de fazer uma Constituinte exclusiva para tocar a reforma política e a reforma tributária. Caso seja eleita, talvez nem precise chegar a tanto com a maioria que terá no Congresso.
Finalmente apareceu o programa de governo do PT. E o programa de governo do PT é “cuidar das instituições” para garantir o poder eterno ao PT.



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Os perigos do Partido do Polvo


Nivaldo Cordeiro (12/09/2010)
Eu pensei que a prisão do governador do Amapá, Waldez Góes, e outras autoridades do Estado, fosse tomar conta do noticiário do final de semana. A mim me parece que a ação da Polícia Federal foi uma tentativa do Palácio do Planalto de criar um fato importante para substituir as manchetes desfavoráveis ao governo que têm se sucedido por cerca de quinze dias, desde que se descobriu a criminosa ação dos que quebraram o sigilo fiscal e bancário de pessoas eminentes ligadas ao PSDB e de familiares de José Serra. Não deu certo.
[Cabe aqui perguntar a legitimidade da Polícia Federal e da Justiça Eleitoral estarem fazendo um “segundo turno” no tapetão, cassando o voto popular e distorcendo a legítima representação. Cada vez mais, no Brasil, a alta burocracia policial e da justiça está se substituindo ao povo e se assenhorando do Estado. Vivemos uma ditadura policial moderada. Que autoridade tem a Polícia Federal de Lula, chefe de um partido corrupto, para cassar o voto de eleitos legítimos em nome do combate à corrupção?]
O furo da revista Veja, que tem provas de transações criminosas dentro do Palácio do Planalto, recebeu a capa da revista, que novamente utilizou a expressão da semana anterior – partido do polvo – para se referir ao PT e à crescente fusão entre o Estado e o partido governante. Os jornais O Estado de São Paulo e a Folha de São Paulo de hoje repetiram a denúncia, ampliando a notícia. É certo que o noticiário tomará as manchetes da semana que entra, agora em momento bem mais próximo da data da eleição. O PT não consegue substituir as manchetes desfavoráveis que ele próprio tem gerado contra si mesmo.
A revista fez um trabalho primoroso para a opinião pública, revelando o balcão de negócios que se instalou ao lado da sala do presidente da República. O título da matéria não poderia ser mais explícito: “Propina dentro do Palácio do Planalto”, envolvendo ninguém menos do que a sucessora de Dilma Rousseff na Casa Civil da Presidência da República, Erenice Guerra.
Cabe aqui perguntar se tão prolongado período de notícias negativas na grande imprensa, tanto jornais quanto televisões, não afetaram as intenções de voto, como sugere a última divulgação das pesquisas do Datafolha. Reafirmo: essas pesquisas são falsas, mentirosas e não podem ser levadas em conta. Há um conluio desses institutos de pesquisa com o partido do polvo para induzir o voto popular. Ou talvez coisa pior: mais de uma pessoa autorizada tem me falado do desconforto do uso das tais urnas eletrônicas, que impossibilitam uma auditoria na contagem de votos. Estarem diante de um escândalo ainda maior, burlando a vontade popular? A ousadia mentirosa dos institutos de pesquisa agride a inteligência dos observadores bem informados.
Não há limites morais para os dirigentes do partido do polvo. São capazes de tudo para manterem seu poder. De fato, o Brasil corre grandes perigos, pois está nas mãos de uma quadrilha política que em nada difere de uma quadrilha criminosa comum. O PT é um partido marxista-leninista que acredita que os fins justificam os meios. E, pior, sua nomenclatura viciou-se no exercício do poder, onde adquiriu riquezas e privilégios, estando grudada nele como carrapatos no couro dos bois. Essa gente está disposta a pagar qualquer preço para não ser apeada do poder.
As eleições do próximo dia 03 de outubro será o último momento para que o voto possa ser usado como instrumento de alternância de poder. Se Dilma Rousseff for consagrada cairemos numa ditadura legal, a pior delas.

Ataque e vandalismo contra a Cúria da Paraíba


Dom Aldo Pagotto, Arcebispo da Paraíba, escreveu dois artigos contra o plebiscito pela limitação do tamanho das propriedades rurais. Veja o que aconteceu, relatado pelo próprio Arcebispo.

Aproveito para relatar o fato ocorrido por ocasião do “grito dos excluídos”, na tarde do dia 1º/09 pp. Em frente à Cúria Metropolitana, um pequeno grupo de manifestantes leu um texto com expressões agressivas à minha pessoa, referindo-se a um artigo meu sobre o limite de propriedade.
Embora fossem poucos, se apresentaram como representantes de 50 entidades, algumas citadas no texto lido, publicado pela “Adital”, internet.
Entre os poucos manifestantes pode-se reconhecer pelas fotos, alguns membros da CPT e um assessor de deputado do PT, candidato à reeleição, num carro de som, comandando palavras de ordem.
Numa atitude de vandalismo, toda a fachada artística e patrimonial da Cúria foi pichada com frases de protestos e reivindicações. Da Cúria se dirigiram à Procuradoria da Justiça do Estado (PB) onde tentaram pichar também aquele prédio.
Foram impedidos por policiais. Documentamos as frases. Exigem a liberalização do aborto e o limite de propriedade. Dispensam-se comentários.
A Igreja defende e promove a vida e a família! O artigo 5º da Constituição Federal vincula ao direito de propriedade, o direito à vida e sustento da família, através do trabalho.
É estranho notar como certos militantes dos movimentos sociais, de organizações populares, de partidos políticos (etc.) em tese, defendem a democracia. Na prática não admitem opiniões opostas que contrariam seus intentos. Temem e tentam reprimir a liberdade de expressão.
Com a minha gratidão, aqui vai a reflexão sugestiva. Aprofundemos nossas reflexões a partir da Palavra de Deus, do Catecismo da Igreja Católica e do Compêndio da Doutrina Social da Igreja, que abordam os assuntos como estes, eqüidistantes de ideologias partidárias.
Fiquemos ao lado de Jesus Cristo e seu Evangelho para estarmos sempre mais do lado do povo e ao serviço de todos!

+ Aldo di Cillo Pagotto,
Arcebispo Metropolitano da Paraíba

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dilma na luta armada


Já se tornaram proverbiais a amizade política e a conivência ideológica do mentor-mór da candidatura de Dilma Rousseff, o Presidente Lula, com Hugo Chávez e seu processo socialista "bolivariano"; Lula considera um "excesso de democracia" as prisões arbitrárias, as perseguições políticas, o cerceamento violento de órgãos da imprensa, etc.


Por: José Carlos Sepúlveda da Fonseca 

Os laços de inequívoca amizade e companheirismo entre Luiz Inácio Lula da Silva e Mahmoud Ahmadinejad, o líder do regime islamo-fascista do Irã, têm despertado em relação ao Presidente explicáveis desconfianças e fundadas críticas, no Brasil e no Exterior.

Jackson Diehl, jornalista do Washington Post, em artigo intitulado "Lula desprezado pelo Irã", escreveu no seu blog:"O melhor amigo de tiranos no mundo democrático - o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva - foi mais uma vez humilhado por um de seus clientes. No caso o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, o financiador do terrorismo e negador do Holocausto, que Lula literalmente abraçou".


Ex-guerrilheira e candidata
Diehl, após discorrer sobre a política externa do governo, encerra seu artigo apontando para a disputa eleitoral brasileira: "O mandato de Lula está chegando ao fim; ele faz uma dura campanha a favor de sua escolhida Dilma Rousseff, uma ex-guerrilheira marxista que com ele compartilha afeição por ditadores anti-americanos".
O articulista coloca o dedo na ferida! Lula - "o melhor amigo de tiranos" - tenta eleger uma ex-guerrilheira marxista, cúmplice ideológica de ditadores.

O quadro é objetivo e grave. Entretanto, parece estar quase completamente ausente da disputa eleitoral, o que não deixa de causar estranheza.

Época rompe o silêncio
A revista Época prestou, nesse sentido, um bom serviço ao esclarecimento do quadro eleitoral, ao estampar em suas páginas uma reportagem dedicada ao passado que a candidata do PT e de Lula não gosta de mencionar: sua participação em organizações da luta armada.

Algumas vozes exaltadas quiseram ver nessas revelações uma falta de imparcialidade, um jogo baixo ou um ataque à candidata. Não há, a meu ver, qualquer fundamento em tais assertivas.

Essa gritaria, como costuma acontecer, é apaixonada, mas não apresenta razões, nem argumentos. Os fatos revelados pela revista Época não são eventos da vida privada de Dilma Rousseff. São atos da vida pública da candidata, quando na juventude decidiu, atendendo a suas convicções marxistas, empreender uma atuação política para modificar os destinos do País e impor-lhe um regime comunista, atuando em organizações que pregavam e executavam a luta armada.

Como bem precisou há dias o insuspeito Fernando Gabeira, durante a sabatina da Folha/UOL, era a "ditadura do proletariado" e não a democracia a meta desses grupos.


Opções e práticas apenas do passado?
Tais opções e práticas políticas precisam ser minuciosamente conhecidas pelos brasileiros, a fim de que estes possam avaliar, com plena consciência, Dilma Rousseff, uma figura pública que, neste momento, disputa a suprema Chefia da Nação. Inclusive para que tenham capacidade de discernirem que medida tais opções e práticas políticas são ou não apenas coisas do passado.

Num acesso, ao qual não se pode negar considerável dose de populismo, Dilma Rousseff afirmou querer ser a "mãe dos brasileiros". Ora, os brasileiros têm o direito de não apenas conhecer a candidata à Presidência da República, mas a "mãe" que lhe querem impingir.


Dilma ou Estela, Wanda, Marina...
Convido, pois, os leitores do Radar da Mídia a percorrerem alguns trechos da extensa reportagem da revista Época, intitulada: "Dilma na luta armada", assinada por Leandro Loyola, Eumano Silva e Leonel Rocha:

    "Em outubro de 1968, o Serviço Nacional de Informações (SNI) produziu um documento de 140 páginas sobre o estado da "guerra revolucionária no país". Quatro anos após o golpe que instalou a ditadura militar no Brasil, grupos de esquerda promoviam ações armadas contra o regime. O relatório lista assaltos a bancos, atentados e mortes. Em Minas Gerais, o SNI se preocupava com um grupo dissidente da organização chamada Polop (Política Operária). O texto afirma que reuniões do grupo ocorriam em um apartamento na Rua João Pinheiro, 82, em Belo Horizonte, onde vivia Cláudio Galeno Linhares. Entre os militantes aparece Dilma Vana Rousseff Linhares, descrita como "esposa de Cláudio Galeno de Magalhães Linhares ('Lobato'). É estudante da Faculdade de Ciências Econômicas e seus antecedentes estão sendo levantados". Dilma e a máquina repressiva da ditadura começavam a se conhecer.
    Durante os cinco anos em que essa máquina funcionou com maior intensidade, de 1967 a 1972, a militante Dilma Vana Rousseff (ou Estela, ou Wanda, ou Luiza, ou Marina, ou Maria Lúcia) viveu mais experiências do que a maioria das pessoas terá em toda a vida. Ela se casou duas vezes, militou em duas organizações clandestinas que defendiam e praticavam a luta armada, mudou de casa frequentemente para fugir da perseguição da polícia e do Exército, esteve em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, adotou cinco nomes falsos, usou documentos falsos, manteve encontros secretos dignos de filmes de espionagem, transportou armas e dinheiro obtido em assaltos, aprendeu a atirar, deu aulas de marxismo, participou de discussões ideológicas trancada por dias a fio em "aparelhos", foi presa, torturada, processada e encarou 28 meses de cadeia.
    Hoje candidata do PT à Presidência da República, Dilma fala pouco sobre esse período. ÉPOCA pediu, em várias ocasiões nos últimos meses, uma entrevista a Dilma para esclarecer as dúvidas que ainda existem sobre o assunto. Todos os pedidos foram negados. Na última Sexta-feira (13.ago.2010) a assessoria de imprensa da campanha de Dilma enviou uma nota à revista em que diz que "a candidata do PT nunca participou de ação armada". "Dilma não participou, não foi interrogada sobre o assunto e sequer denunciada por participação em qualquer ação armada, não sendo nem julgada e nem condenada por isso. Dilma foi presa, torturada e condenada a dois anos e um mês de prisão pela Lei de Segurança Nacional, por 'subversão', numa época em que fazer oposição aos governos militares era ser 'subversivo'", diz a nota.
    A trajetória de Dilma na luta contra a ditadura pode ser conhecida pela leitura de mais de 5 mil páginas de três processos penais conduzidos pelo Superior Tribunal Militar nas décadas de 1960 e 1970. (...).
    Dilma Rousseff foi um desses jovens marxistas que, influenciados pelo sucesso da revolução em Cuba liderada por Fidel Castro nos anos 50, se engajaram em organizações de luta armada com a convicção de que derrubariam a ditadura einstaurariam um regime socialista no Brasil. Dilma está entre os sobreviventes da guerra travada entre o regime militar e essas organizações. Filha de um búlgaro e uma brasileira, estudante do tradicional colégio Sion, de Belo Horizonte, a vida de classe média alta de Dilma mudou a partir do casamento com o jornalista Cláudio Galeno Magalhães Linhares, em 1967. "(Dilma) Ingressou nas atividades subversivas em 1967, levada por Galeno Magalhães Linhares, então seu noivo", afirma um relatório de 1970 da 1ª Auditoria Militar. (…)
    As primeiras menções a Dilma em documentos oficiais a citam como integrante de uma dissidência da Polop. Esse grupo adotou o nome de Organização. Com novas adesões de militantes que abandonaram o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), a Organização se transformou em Colina (Comando de Libertação Nacional). Em seu documento básico, o Colina aderiu às ideias de Régis Debray, autor francês que, inspirado na experiência cubana de Fidel Castro, defendia a propagação de revoluções socialistas a partir de focos guerrilheiros. (…)
    O historiador Jacob Gorender, que esteve preso com Dilma no presídio Tiradentes, em São Paulo, é autor deCombate nas trevas, o mais completo relato da luta armada contra a ditadura militar. Ele afirma que oColina foi uma das poucas organizações a fazer a "pregação explícita do terrorismo" (…)
    Perseguida, presa e condenada pelos militares há 40 anos, Dilma hoje goza de tratamento especial da Justiça Militar. Recentemente, seu ex-colega Antonio Espinosa foi ao Superior Tribunal Militar (STM), em Brasília. Devido a uma polêmica causada por uma entrevista, ele requereu acesso a seu processo por sua militância na VAR Palmares. Ele e Dilma fazem parte do mesmo processo. Por isso, a peça com milhares de páginas faz centenas de menções a Dilma. Espinosa pediu cópias de cerca de 400 páginas. "Elas vieram com o nome da Dilma coberto por tinta preta", afirma Espinosa. De acordo com a lei, apenas os próprios réus, ou pessoas com uma procuração assinada por eles, podem ter acesso aos processos no STM. Mas apenas o nome de Dilma, entre os nomes de dezenas de outros militantes, foi ocultado das páginas copiadas a pedido de Espinosa. Recentemente, o processo de Dilma foi separado dos demais dentro do STM. Ele está guardado em um armário específico. Os funcionários têm ordens expressas para não fornecê-lo a ninguém."

A candidata afirma que, desde esta época, o País mudou e que ela mudou com o País. É este precisamente o ponto ao qual os eleitores devem prestar particular atenção. Explico-me.

O PT - partido o que pertence a candidata - e o governo do Presidente Lula - do qual fez parte Dilma Rousseff e do qual promete ser a continuadora - assumem posturas ideológicas e tomam atitudes políticas que suscitam dúvidas sobre seu real apreço e sua adesão convicta ao sistema da democracia representativa, bem como seu pleno abandono das ideologias e práticas que inspiravam as organizações armadas dos anos 60 e 70.


Notas perplexitantes

1. No Foro de S. Paulo - do qual Lula e o PT, juntamente com Fidel Castro, são os fundadores - os vivas e conclamações de apoio à revolução cubana e ao regime comuno-castrista continuam a ser uma constante; esse mesmo Fidel Castro e essa mesma revolução cubana que inspiraram as organizações de luta armada a que pertenceu Dilma Rousseff;

2. Lula nunca escondeu sua admiração pelo ditador Fidel Castro e continua a tratar a tirania comunista com privilégios de grande aliada; recorde-se que Lula se recusou a interceder pelo opositor Orlando Zapata, o qual acabou por morrer no dia em que o presidente brasileiro chegou a Cuba para mais uma confraternização com Fidel e Raul Castro; vilipendiando as dores e sofrimentos dos perseguidos políticos cubanos, Lula ainda os comparou a criminosos comuns;

3. Esse mesmo governo - do qual fez parte Dilma Rousseff - durante oito anos, se recusou a atender os apelos do governo legítimo da Colômbia para que incluísse as FARC no rol das organizações terroristas, por rechaçar qualificar de terroristas movimentos considerados de "resistência" ou de "libertação nacional" que podem assumir o poder; ainda há dias tal recusa foi reiterada, pela boca de Marco Aurélio Garcia (um dos coordenadores da campanha eleitoral de Dilma), em resposta aos pedidos formulados pelo novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, em visita ao País;

4. Já se tornaram proverbiais a amizade política e a conivência ideológica do mentor-mór da candidatura de Dilma Rousseff, o Presidente Lula, com Hugo Chávez e seu processo socialista "bolivariano"; Lula considera um "excesso de democracia" as prisões arbitrárias, as perseguições políticas, o cerceamento violento de órgãos da imprensa, o desrespeito a contratos e a violação da propriedade privada levadas a cabo pelo caudilho venezuelano; mais ainda, sempre que Hugo Chávez foi acusado internacionalmente, com provas inequívocas, de acolher e acobertar grupos terroristas (FARC da Colômbia, ETA da Espanha, Hezbollah do Líbano) Lula saiu prontamente em defesa do companheiro;

5. A crescente proximidade e cumplicidade do governo do Presidente Lula - de quem Dilma Rousseff garante ser a continuadora - com Mahmoud Ahmadinejad, o tirânico presidente do regime islamo-fascista do Irã, financiador oficial de grupos terroristas internacionais, é mais um dado a colocar na balança;

6. Esse mesmo governo a que pertenceu Dilma Rousseff tem sido leniente, quando não cúmplice, dos ditos "movimentos sociais", em particular do MST, cuja atuação é pautada pela violação da Constituição, da legislação vigente, com a prática de crimes graves contra a propriedade e até contra pessoas, com roubos, sequestros e até mortes; movimento sem existência legal definida, largamente beneficiado por fundos públicos;

7. Este mesmo governo lulo-petista e este mesmo partido (o PT) - seguindo o velho esquema marxista, por cuja implantação pugnavam as organizações da luta armada a que pertenceu a candidata Dilma Rousseff - aparelharam o Estado, colocando várias instituições ao serviço de seus interesses ideológicos, inclusive para perseguir adversários políticos, com crimes contra a Constituição, como no caso da recente violação de sigilos fiscais.


Mudança real ou cosmética?

Todas estas notas, sumárias e apenas exemplificativas, são de molde a suscitar uma interrogação, a quem deseje ponderar com um mínimo de objetividade e honestidade o presente quadro político-eleitoral:

O país mudou, sim; mas terá mudado a candidata? Ou a mudança terá sido apenas cosmética, como as inúmeras transformações físicas a que se submeteu Dilma Rousseff para dar uma face aceitável a sua candidatura?

Cabe ao eleitor refletir e decidir.

A gang dos quarenta e um – o retorno dos canalhas “companheiros de armas”




O “Plano de Direitos Humanos” é a principal faceta do Programa Comunista Rousseff. Nesse amontoado de agressões contra os mais básicos princípios democráticos, não se poupa afrontas às instituições que antes eram os pilares mais importantes da sociedade: Igreja, Forças Armadas, Mídia, Justiça, além do bombardeio ao direito de propriedade. (adaptado de MLVB).
Dando continuidade ao nosso artigo “Infinita Estupidez” cumpre alertar – mesmo que não sirva para nada – que todos, eu escrevi todos, os envolvidos no escândalo do mensalão estão vinculados à candidata do mais sórdido político de nossa história. O “silêncio” dessa gente sórdida é apenas estratégico.
O “segundo” da hierarquia da quadrilha qualificada e denunciada por um Procurador da República como o chefe da gang – o procurador não teve coragem de denunciar o número 1 –, ocupará o posto principal da tropa de choque comunista que tomará conta da retaguarda do Gabinete Presidencial, podendo mesmo ocupar, “em breve” a casa civil para “disputar com o Retirante Pinóquio” a próxima eleição presidencial.
Os togados do STF com sua leniência lesa pátria, e seguindo ordens expressas da nova ditadura comunista tratarão de dar um fim nos processos pendentes que ficaram dormindo nas gavetas dos togados cúmplices da destruição moral da Justiça em nosso país. 
Todos os meliantes irão “recuperar” seus “direitos políticos” por força de um Congresso com larga maioria do partidão (PT + PMDB). 
A invasão do poder público pela barbárie comunista-terrorista estará completa e levará a cabo a transformação final de nossas Forças Armadas no “Exército do Povo” sob o comando de civis leais aos terroristas que fraudaram as realizações do Regime Militar, e foram os responsáveis pela contaminação da sociedade pelos filhotes das serpentes do submundo comuno sindical.
Será a vitória dos canalhas esclarecidos omissos ou cúmplices das mais sórdidas burguesias e elites prostituídas de nossa história que favoreceram um movimento comunista comandado pelo petismo que, findo o Regime Militar, não precisou dar um tiro para transformar o Brasil em uma Cuba Continental depois da próxima eleição presidencial, tendo o “Fórum de SP” o provável status de uma Secretaria Especial da Presidência para tratar dos assuntos revolucionários do novo desgoverno petista.
Estamos testemunhando um “golpe pacífico” cujas únicas balas – excetuando os crimes pontuais cometidos contra Celso Daniel e outros, como segurança – foram a absoluta covardia e a infinita estupidez da sociedade que está dando o aval final para a transformação do país no paraíso dos comunistas  corruptos e bandidos de todos os matizes, que ficarão no controle do poder público já transformado em um covil de prevaricadores e corruptos de toda a ordem.
O maior traidor da história do nosso país poderá experimentar do mesmo veneno que destilou durante seus dois mandatos, pois sua indicada simplesmente o ignorará contrariando o senso comum, a não ser que tenhamos uma revolução de comunistas contra comunistas.
O que Luís Inácio fará? Vai denunciar todas as falcatruas de seu próprio desgoverno para não deixar Dilma fazer do Brasil o que ela quiser? Ou vai simplesmente dar seu aval a todos os seus atos confirmando esse o seu plano do poder perpétuo para o PT confirmando o que o senso comum já definiu?
- Mesmo que ocorra o milagre da transformação do seu caráter será tarde demais para o Retirante Pinóquio desfazer suas irresponsabilidades e inconseqüências, além de todos os seus hediondos  crimes de lesa pátria.

(*) Geraldo Almendra, Economista e Professor de Matemática, Petrópolis
 

sábado, 4 de setembro de 2010

O inimigo já canta vitória

Dilma Rousseff não apenas está certa da vitória. Está certa de vencer em primeiro turno, tingindo de vermelho nossa bandeira, legalizando a morte de inocentes, expulsando os símbolos religiosos do governo e substituindo-os pela estrela vermelha de cinco pontas.
Ela zomba de nós, cristãos. Não achou necessário comparecer ao debate da TV Canção Nova a fim de explicar seu apoio ao aborto, à união civil de pessoas do mesmo sexo, à adoção de crianças por duplas homossexuais e ao reconhecimento da prostituição como uma profissão. Alegou falta de tempo em sua agenda. No entanto, durante o debate, ela postava em sua página no Twitter uma mensagem indicando um novo álbum da banda mineira "Pato Fu": "Olha que interessante, o Pato Fu interpretando músicas de sucesso usando instrumentos de brinquedo" (http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4639015-EI15315,00.html).
Ela conta com a máquina petista, com o apoio explícito do atual presidente durante o horário eleitoral gratuito, com a fascinação do povo pelas esmolas conhecidas como bolsa-família e congêneres e, por fim, com o silêncio de muitos pastores de almas.
O inimigo festeja. O Brasil está a caminho de se tornar uma nova Cuba, onde a religião é perseguida, a liberdade é cerceada e anualmente ocorrem, segundo estatísticas oficiais, cerca de 50 abortos para cada 100 partos (http://www.sld.cu/anuario/anu01/cs78.htm). Olhemos para a Venezuela, onde o povo é oprimido pela ditadura de Hugo Chavez, que insiste em se perpetuar no poder. Olhemos para a China, onde o aborto é usado pelo governo comunista como método de contenção da população. Olhemos para as FARC, aquele grupo terrorista que aflige dolorosamente o povo colombiano. Olhemos por fim para a Espanha, onde o Partido Socialista Operário Espanhol (versão espanhola do PT) desde que subiu ao poder não fez outra coisa senão combater as raízes cristãs daquela nação: instituiu o divórcio "express" (por decisão de uma das partes, sem necessidade de separação prévia ou de explicar as razões), o "casamento" de pessoas do mesmo sexo, a adoção de crianças por tais "casais", e recentemente o aborto livre até 14 semanas inclusive para adolescentes de 16 anos (http://www.conjur.com.br/2010-fev-25/espanha-legaliza-aborto-14-semana-inclusive-adolescentes).
Toda essa tragédia está iminente no país. Parece que o PT desafia a nós, que confiamos no Senhor, como antes o rei Senaquerib da Assíria desafiou o rei Ezequias: "Dentre todos os deuses das nações, quais os que livraram sua terra de minha mão, para que o Senhor possa salvar Jerusalém?" (2Rs 18-19).

DE DEUS NÃO SE ZOMBA

"De Deus não se zomba" (Gl 6,7). "Uns confiam em carros, outros em cavalos nós, porém, invocamos o nome do Senhor nosso Deus" (Sl 19,8).
"A oração fervorosa do justo tem grande poder. Assim, Elias, que era um homem semelhante a nós, orou com insistência para que não chovesse, e não houve chuva na terra durante três anos e seis meses. Em seguida, tornou a orar e o céu deu a sua chuva e a terra voltou a produzir o seu fruto" (Tg 5,16-18).

OREMOS PELA SALVAÇÃO DO BRASIL

Convido a todos aqueles que temem a Deus e confiam Nele a orarem comigo pela salvação de nossa pátria. Sugiro que façamos durante os poucos dias que nos restam, um "Rosário pela Vida".
A idéia é simples. Às três horas da tarde, a Hora da Misericórdia, rezamos o terço da Misericórdia. Em seguida rezamos um rosário completo, com os mistérios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos. A oração completa dura cerca de uma hora e vinte minutos.
É um sacrifício que vale a pena, dada a situação angustiante pela qual passamos. Se você não puder rezar às três horas da tarde, pode fazê-lo em outra hora. Se não puder rezar um rosário inteiro, pode rezar uma parte dele.
Mas peço àqueles que puderem rezar, que não façam por menos.
O Rosário foi a oração insistentemente pedida por Nossa Mãe do Céu quando apareceu em Fátima, a fim de obtivéssemos a paz e a conversão.
A Hora da Misericórdia é um momento privilegiado de oração. Disse Jesus a Santa Faustina: "Nessa hora nada negarei à alma que pedir por minha Paixão".
Peço sobretudo a oração das crianças e dos doentes, duas classes de almas que têm acesso especial ao Céu.

"O nosso auxílio está no nome do Senhor que fez o Céu e a terra" (Sl 120,2)
Adendo nosso à convocação do Padre Lodi: assistam ao vídeo do Pastor Paschoal Piragine Jr , no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI



Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, (postado no site http://naomatar.blogspot.com/2010/08/o-inimigo-ja-canta-vitoria.html em 26 de agosto de 2010).